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terça-feira, 25 de maio de 2010

Shh! Silêncio!

"Maravilha maravilha", parceirinhos e parceirinhas!
Estou feliz em ver este espaço cada vez mais numa tendência de ser mais diferenciado do "blog esportivo padrão". Além disso, estou tentando voltar a uma constância de posts. Por enquanto, estou mantendo o padrão semanal, mas a coisa vai melhorar!

Entramos já em clima de Copa do Mundo desde o último texto, o que significa que vou fazer suspense de meus palpites. Pelo menos até semana que vem, ou a hora que eu achar certo. O principal eu já falei e continuo convicto de que o Brasil será campeão do mundo. Jogando bem ou mal, o Brasil é disparada a "melhor seleção europeia" e, acredito eu, do mundo.

Como disse semana passada e talvez tenha ficado mal-entendido pro Anônimo que comentou, eu não acho injusto criticar o Dunga. Até porque eu também critico, e bastante. Só acho que não é mais hora de chorar sobre o defunto. Se é com esses que o Dunga vai, é com esses que eu também vou e pronto!

Até aí, tudo bem. É justíssimo que as pessoas discordem, tanto que a crítica é unânime, mas ninguém chega a um consenso de uma "seleção ideal". Já reparou? Cada um acha uma coisa, quer o Ronaldinho ou não, leva o Adriano ou não, enfim... Seleção brasileira é que nem boneco de argila em escola primária: Cada um faz o seu e ai de quem falar mal do amiguinho!




O que eu sinceramente não entendo e tampouco suporto é a famosa teoria da conspiração. Acho de uma extrema falta de argumentos aquele papo de "Ah, mas o Brasil não vai ganhar esse ano. Já tá combinado, pra poder ganhar em 2014". Esses indivíduos são os mesmos que acham que a televisão manipula resultados e qualquer campeonato que seu time perca é armado, é coisa da Globo, tudo dinheiro forte, "rapá". Ahh, vê se não me mata com a faca de manteiga!

Primeiro que eu custo a imaginar que o Sr. Joseph Blatter reuniu todos os presidentes de todas as federações da Copa e informou que este ano a Copa tem que ir pra Alemanha (exemplo). Assim, todos os outros 31 balançaram a cabeça afirmativamente e comunicaram seus assessores, que por sua vez repassaram à comissão técnica. Então, no primeiro dia de concentração de cada país, os técnicos reúnem seus jogadores no centro do gramado e diz "olha gente, este ano a gente só pode ir até as oitavas-de-final, porque já tá tudo certo que vai ser da Alemanha. Então, teremos um mês de concentração, jogos e clima tenso para nada. Podem começar a correr em volta do campo". Os jogadores, muito obedientes, sorriem acertivos e treinam como se nada fosse.

É óbvio que toda esta tramóia acontece por debaixo dos panos, porque nínguém jamais poderá revelar um caso como esse. Nem jornais, nem tablóides sensacionalistas, nem X9, nem a Chatuba, nem Joana. É tudo escondido, tipo isso:


Eu não tenho a MENOR dúvida de que o dinheiro move montanhas e manipula resultados por aí afora. Agora, teorizar que há um complô que impede o Brasil de ganhar uma Copa do Mundo é um pouco além do que eu posso crer. E mais: Se já tá combinado, por que diabos estes mesmos teóricos inteligentíssimos continuam a criticar sem limites? Se tá combinado, não faz diferença! Pode chamar logo o sub-17 do Serrano! Pelo menos poupa a galera que joga em clubes...

Se algum dia isso for descoberto e comprovado, eu não tenho certeza de que vou querer ser o tal descobridor. Dentro da profissão de jornalista, eu receberia qualquer prêmio, estátua, salário, mulheres e dinheiro. Mas a minha decepção seria tão grande que talvez não compense. Fora a minha cabeça, que ficaria a prêmio para atiradores de elite.

Seria como diz Marisa Monte: "Desilusão, desilusãããão! Danço eu, dança você..."

Forte abraço, e vamos Brasil!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Tristeza, fica lá fora!

Queridos!

Em clima de Copa do Mundo, Simonal no título e novas manias (como a de comentários entre parênteses), entramos em mais um debate "complexíssimo" (neologismo) que abala nossas mentes e corações (clichê). A relação dos 23 homens da vida de Dunga, divulgada na semana passada, ainda causa revolta e questionamentos por aí afora. "Que 'scretch' mais sem sal", dizem todos. Mas posso falar? Convocar uma seleção unânime e sem preconceitos é missão impossível. Né, Tom Cruise?





De fato, aglumas convocações são contestáveis. Kleberson? Gomes e/ou Doni? São perguntas que me fiz durante os últimos dias, mas que decidi dar um tempo. Antes que me perguntem, digo logo que não acho um absurdo a presença de Josué e Julio Baptista.

Calma, guardem as pedras. Apesar de concordar no sentido de que existem melhores opções no mercado, pensemos juntos: Levar o Josué NADA tem a ver com a ausência de Ganso e Ronaldinho, pois são jogadores de posições diferentes. E, cá pra nós, o Josué é primeiro volante e não tem taaanta opção melhor assim. Teste rápido: Fala três volantassos que não foram convocados em detrimento da xerox do Zezé di Camargo (ou, para os íntimos, Josué).

Vai, mais um tempinho pra você. Viu? É difícil!

Julio Baptista é outro caso. Ele figura entre os favoritos do professor, mas mostrou serviço sempre que foi chamado. O Ronaldinho, craque e MUITO melhor jogador que é, não conseguiu convencer com a amarelinha. Desde 2005.

Não acho que ele (Ronaldinho) não devesse ir, pelo menos para o banco. Só acho que existem outras soluções que não sacar o primeiro nome que vem à cabeça. Me parece mais lógico sacar o próprio Kleberson ou Gilberto, já que o polivalente Daniel Alves faz bem a função pela canhota. Com essa vaga aberta, ficaria mais fácil.

Fato é que cada um tem a sua seleção e entre nós mesmos, os populares, há muita discordância. Esteja Dunga certo ou errado, é com essa que a gente vai. Vamos então parar de polemizar o que já está feito e se juntar ao "bonde", que tal? Tenho convicção de que vai dar Brasil, calando as vozes mais pentelhas e os adeptos da conspiração, que têm certeza de que não podemos ganhar esse ano pois "já está tudo certo" pra levarmos em 2014. Faça-me um favor!

Em clima de fé e esperança (clichê²), fechamos o post de hoje. Pra vocês, na parte cultural do post, fica o link do vídeo da música "Aqui é o país do futebol", de Wilson Simonal, regravada por Simoninha. Vale a pena!

http://www.youtube.com/watch?v=z-4S2yUtpdc

Grande abraço!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"Comigo é na base do amor"


O título de hoje é uma paráfrase à cantora mais quase-Ivete do Brasil, a linda e loira Cláudia Leitte, que parece ter profetizado o futuro do futebol carioca no primeiro semestre. Com Botafogo, Fluminense e Vasco eliminados da Copa do Brasil, só sobrou Vagner Love e cia. Bom que se diga, não estou idolatrando o Império do Amor (nomezinho cafona, mas passa) e tampouco o Flamengo, que não tem feito jus ao que se espera, mas é a realidade.



O "Império do Amor" (não gostei de escrever isso), na prática, não deu certo. Pelo menos no que diz respeito ao Imperador. Sabe-se lá por que cargas d'água Adriano resolveu descambar de vez às vésperas de ir pra Copa do Mundo. Não que ele viesse rendendo pela Seleção, mas porque fizera um trabalho IMPECÁVEL em 2009, conquistando o Brasileiro e a torcida. Porque ele era sim, digno de ocupar o lugar de Patos e Grafites por aí afora. A tal "joanite", a vida "movimentada" e principalmente a falta de foco e de profissionalismo tiraram o Imperador do mundial. É duro, mas é real. Do início do ano pra cá não houve mais império, pelo menos até que a bunda-moleza (ou, se preferirem, bananice) de Marcos Braz, Andrade e cia terminasse. A nova "filosofia de trabalho" ainda é muito novo para ser julgado.

Entre o Império e o Amor, no entanto, a parte da "passionalidade" me surpreendeu. Eu confesso (e repetirei se necessário) o quanto me desapontou a medida da diretoria em deixar Zé Roberto ir embora para trazer Love. Era mais dinheiro em um jogador que nunca me inspirou confiança, além da imagem não tão boa que ele me passava de chinelinho, arrumador de encrenca. Fora o tanto de gols que eu o vi perder por Palmeiras, seleção, etc. Ficou só na imagem, pelo menos até a data de publicação deste post.

Talvez, no burocrático Flamengo versão 2010.1 (até o meio do ano), Vágner Love seja um dos pouquíssimos jogadores que veste de verdade a camisa do clube. O feíssimo atacante rubro-negro abriu mão (de fato) dos seus privilégios, treinando com afinco e dando resultados em campo.

Artilheiro do (fraco) Campeonato Carioca, Love se mata a cada jogo indo e voltando durante 90 minutos, muito mais do que o próprio Zé Roberto fazia no time campeão brasileiro. Isso já desmonta, de cara, minha antiga teoria que reprovava a vinda do trançudo. Fora os gols marcados em jogos importantes, como os clássicos e o recém-jogado Corinthians x Flamengo, que mostram que ele não "amarela" quando o bicho pega. Em tempos de Lei Pelé e Euros que circulam livremente, fica difícil falar em amor à camisa (até porque eu nem acho que Vagner vá ficar mais muito tempo sem ganhar em Euro), mas que existe uma identificação clara, ah, isso existe.

Talvez seja essa a diferença que tem feito do feio o bonito no time do Flamengo. Talvez, com a mudança de comando no futebol, alguns jogadores já estejam também mudando sua mentalidade em prol do "100% Flamengo". O Flamengo dos últimos dois jogos é, no mínimo do mínimo, mais voluntarioso e dedicado. Como todo bom romântico, eu ainda deposito alguma esperança naqueles que vivem e respiram um clube. Sentem-se realizados em entrar em campo, ouvir seu nome gritado, devolver ao clube as alegrias que lhe foram proporcionadas alguns anos antes, quando o personagem ainda era um menino descalço pelas ruas.

Neste discurso, estou imbutindo também meus elogios à presidente (ou presidenta) Patrícia Amorim, que peitou pessoas e ideias em prol do nome da instituição. Procurou manter a política de identificados com o clube, sem relaxar com a disciplina. Em consequência, assumo também que errei em alguns pré-julgamentos que fiz em relação a ela quando do início da gestão.



Vai dar certo? Não sei. A bola do Flamengo ainda não está em seu ponto mais redondo para ser campeão da América. Pela frente, ainda há 6 jogos (se for) dificílimos com decisões sempre fora de casa. Será o preço pela irregularidade e o relaxamento inicial, que por outro lado acabam até evitando eliminações do tipo "maracanazzo". Haverá sempre uma esperança, a menos que se tome um caminhão de gols aqui dentro.

De resto, apesar do título conquistado merecidamente pelo Botafogo, ainda vejo o Flamengo como o melhor (ou menos pior) dos times cariocas. Talvez o único com ambições para o resto da temporada. E não, o Botafogo não me convence nem com Maicosuel, se vier.

Se o Império está em derrocada, o Amor está em alta! Viva a breguice dos dedinhos em forma de coração!

Um abraço!