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terça-feira, 26 de maio de 2009

Montanha-russa carioca

Mais um fim-de-semana de emoções divididas para o torcedor carioca. Quatro jogos, com duas vitórias e duas derrotas. Gols saindo, defesas falhando, belas jogadas, decepções, pixotadas e o campeonato mal começou. Este ano vai ser de arrepiar!

O Vasco, novamente, deixou de lado a divisão e o adversário para jogar bola como time grande que é. Um time que não deixou de passar sufoco, sofrer com a defesa mas sair com uma bela vitória por três a zero. Jogando assim, o time vai voltar com muita dignidade à divisão de onde não poderia ter saído.

Já no domingo, o Botafogo foi ao Sul com a missão de surpreender o bom time do Grêmio. Não que a equipe tenha jogado mal, mas a derrota foi justa. Os gaúchos, com o apoio incondicional da torcida, foram bem superior e fizeram dois a zero sem muitos problemas. Apesar disso, a derrota do Fogo não é motivo para desespero: vencer grandes equipes fora de casa nem sempre é possível.

Decepção, de verdade, teve o torcedor com a equipe do Fluminense. Um time sem qualquer organização, jogando de qualquer forma e que não se impôs dentro de um Maracanã quase vazio. Não bastasse a goleada, o lateral Eduardo Ratinho ainda deu um carrinho criminoso sobre Neymar e foi expulso. Uma atitude ridícula para um jogador que ainda não se firmou. Reforços são essenciais, principalmente para a lateral direita, se o Fluminense almeja uma campanha digna nesse campeonato.

Por último, o Flamengo teve trabalho para vencer traumas contra o Santo André. Não só o trauma do próprio time do ABC paulista, mas o trauma da partida pela Copa do Brasil, contra o Inter. Com uma bela atuação de Ibson e o oportunismo de Josiel, o Fla saiu do sufoco e da pressão. Quanto ao ataque, não se esqueçam, o próximo jogo já tem a estreia de Adriano.

A próxima rodada promete. Quem está devendo precisa mostrar serviço, o Vasco tem um jogo difícil no Paraná e o Flamengo precisa embalar, na levada do Imperador. Veremos!

terça-feira, 12 de maio de 2009

A nova onda do Imperador

Em meio à competições e jogos importantes, a diretoria do Flamengo anunciou a contratação do atacante Adriano, que . Sim, o Imperador está de volta à Gávea. Bom ou ruim? Será que a vinda de Adriano trará gols e títulos ou noitadas e problemas? Ou será que tudo junto?

O custo-benefício do “Imperador” para o Flamengo é uma incógnita, já que o seu salário está por volta dos 400 mil reais. Sinceramente, o erro das contas rubro-negras não está aí, até porque parte desse custo não será bancado pelo clube. Erro sim, do Flamengo, é bancar um grupo de cinco ou seis jogadores que ganham muito para o que jogam, quando jogam. Ter um elenco de qualidade é importante, mas o que Jônatas ainda faz na Gávea senão faturar cerca de 100 mil reais por mês?

Há 3 anos, o Flamengo tem sérios problemas com seus homens de frente. Já tentaram Fabiano Oliveira, Luizão, Souza (que ainda conseguia alguma coisa), Obina, Josiel e agora Emerson. Imagino que, mesmo que o rendimento do Adriano seja abaixo do que se espera, já será muito acima do que se vê. Alguém duvida?

Tudo bem, tá certo. A bola precisa chegar e este é outro problema, mas que parece estar, aos poucos, se resolvendo. Contra Fortaleza e Cruzeiro, não faltaram bolas para os homens de frente finalizarem. E, se tem alguém que entenda do assunto, este é Adriano.

Boates, cerveja e mulheres na vida do “Imperador” serão sempre bemvindos. Se no São Paulo de Muricy ele aprontava das suas, não é morando “em casa” que ele vai deixar de fazer. E podem anotar: vai ser expulso, arrumar confusão, brigar em campo. Adriano é o típico jogador-problema, mas que faz gols e decide jogos. É isso que parece importar mais ao Flamengo.

Mesmo com todos os seus “perrengues”, o Imperador chega com crédito ao Flamengo para resolver o problema e trazer renda ao clube. Só não pode a diretoria do Flamengo iludir-se e achar que o dinheiro está sobrando para trazer Ronaldinho Gaúcho no meio do ano. Longe disso!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O dono do Rio

Não adianta. Há três anos, a cena se repete. Pela terceira vez, o time da Gávea passa longe de ser o futebol mais bonito, o ataque mais eficiente, o meio mais criativo. E mesmo assim, baseado na raça e no grito da massa, é o dono do Rio.

Quem viu o jogo, pela TV ou das cadeiras do Maracanã, sabe: o Flamengo não jogou bem. Mesmo quando tinha dois gols de vantagem, a marcação se precipitava e o ataque era ineficiente. Mesmo assim, misturando sorte e a ousadia de tentar o gol (!!!), Kleberson levou a torcida rubro-negra ao delírio: dois gols e uma boa vantagem na virada do primeiro para o segundo tempo.

Aproveitando o cochilo do adversário na volta do intervalo, o Botafogo teve tudo para matar o jogo. Dois gols, um pênalti perdido e um caminhão de chances criadas, mas jogadas fora. Somente depois do gol de empate, o Flamengo voltou a si e, de alguma forma, igualou o jogo. E, dessa forma, o juiz apitou o fim: com os dois times em igualdade, tendo que decidir nas cruéis cobranças de pênalti.

E aí, nessas horas, faz a diferença o melhor goleiro. É claro que os jogadores do Botafogo poderiam não estar no auge da confiança, até porque Vitor Simões já havia desperdiçado uma cobrança. De qualquer forma, sejamos justos, poucos goleiros no Brasil tem a capacidade de defender pênaltis como Bruno. Pior para o Botafogo de Juninho e Leandro Guerreiro.

Com dois pênaltis defendidos, Bruno se consagrou como um dos heróis do tri, estando presente e atuante em todas as conquistas da saga. Tanto ele quanto Leo Moura, Juan, Angelim e Obina.
Com ou sem polêmicas, e deixando-as de fora, parabéns ao Flamengo! Mesmo sem verba, a equipe mostra a cada ano a importância da montagem de um elenco de qualidade e de uma torcida que segue a equipe a todo lado - como ela própria canta. Valeu, Flamengo! Comemora, porque o Rio é seu!