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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Ao cronista, o agradecimento

Há menos de um mês atrás, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente e entrevistar uma personalidade do jornalismo esportivo.Ele me recebeu de forma muito simpática na redação do jornal onde trabalha e escreve sua coluna. Hoje, dedico este espaço a um pouco desse bate-papo.

Ele me recebeu sem pressa e sem compromisso, tendo em mãos um livro do ídolo Armando Nogueira.Em meio à movimentação de uma Redação vistosa, acomodei-me numa cadeira giratória. Sem perder muito tempo, comecei a entrevista sobre a profissão.

Fernando Calazans é um apaixonado por esporte. Tentou cursar Direito, não levou à frente. Sua paixão estava ali, na bola, no campo. Começou o curso de Jornalismo na PUC, mas parou após 2 anos para estagiar em um famoso jornal. Lá, tornou-se profissional e começou sua carreira. Escrever era o que sabia e o que gostava de fazer.

Aliás, nos tempos em que estagiava e começava a trilhar sua carreira, ia com seu fusquinha para cobrir o Bangu, o América ou Flamengo, Vasco, Fluminen-se. Só não cobriu o Botafogo. Mas isso tudo numa época em que técnicos, jogadores e jornalistas podiam se falar sem o intermédio dos assessores. Era tudo bem mais informal. A amizade era possível, sem interferências mútuas.

Sempre preferiu o jornal à TV. Com o tempo, foi abandonando o fanatismo de seu time de coração e tornando-se fã do jogo bonito. Se necessário for, torcerá contra o Brasil até em Copa do Mundo. Torcer contra o próprio país, para ele, não é novidade. Mesmo quando se perde para a Argentina. Vale lembrar que a torcida é para o bom futebol, não importa: Brasil ou Albânia.

Para ele, como para uma minoria, a seleção não vive uma entressafra de jogadores. A situação é crítica: o futebol brasileiro perdeu sua identidade; agora podemos ganhar a Copa ou perder pra Honduras, pois “é tudo japonês”.

Ao final da gravação, um café de máquina para espantar o frio de um dia chuvoso, um breve bate-papo. A despedida e um sorriso de orelha a orelha na porta do jornal. Telefonemas,idéias na cabeça e um bom motivo para seguir em frente.Entre amigos de curso, mais uma história pra contar.Valeu a pena.

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