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segunda-feira, 20 de abril de 2009

A vez do Flamengo

Foi chorado, na base do que o Flamengo tem de melhor: a disposição. Numa final de Taça Rio pra lá de amarrada, sem grandes jogadas e chances de gol, o time da Gávea fez o “basicão” para garantir-se na final. 1 a 0 contra o Botafogo, com direito a gol contra e resposta à provocação que dizia “vice é o Cuca”.

Do ponto de vista tático e técnico, com todo o respeito, o jogo foi sofrível. Os melhores jogadores das duas equipes estiveram bem amarrados à forte marcação e aos seus próprios esquemas, que lhes impediram de dar graça ao jogo. Exemplo maior disso foi Maicosuel, que tem levado o time nas costas e foi muito bem anulado por Willians. Resultado disso: um Botafogo sem sal, sem criatividade, dependente de um camisa 10 que não conseguiu jogar.

Do outro lado, o Flamengo seguiu o caminho inverso do seu melhor estilo de jogo. Todos sabem da qualidade da equipe pelas laterais, e por isso Léo Moura resolveu jogar... pelo meio! Ainda que Juan tentasse abrir, não era tão requisitado quanto o camisa 2. Este, afunilando, lotava ainda mais a entrada da área e impedia a equipe de abrir espaços.

Com isto, sobrou para Kléberson a função de tentar fazer o que ninguém fez: chutar a gol. Mesmo que não tenha feito uma partida brilhante, o “penta” desempenhou função fundamental na equipe e parece ter se firmado de vez. Do pouco criado pela equipe, muito se deve a ele e a seus chutes de fora.

De qualquer forma, o jogo serviu como aperitivo para o que vem por aí nas próximas duas semanas. Serão dois jogos tão ou mais amarrados do que o de domingo, mas com o detalhe de que acabou essa coisa de “posso perder hoje que não faz mal”.

A semana é de comemoração contida para rubro-negros e, é claro, provocações para todos os lados. Clima de final de campeonato é sempre especial, ainda mais com estes times, nestas circunstâncias. Quero seu palpite para o título, leitor! Mande para bernardo.diario@gmail.com

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