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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A hora da virada

Depois de analisar Flamengo, Botafogo e Fluminense, chegou a hora de ver o que acontece no alto da colina. Um começo de temporada mal planejado e a equipe não chegou nem às finais do Estadual. Eliminado da Copa do Brasil e na Sulamericana, o time continuou sem qualquer perspectiva de melhora e não evitou a queda.

Não adianta, agora, tentar atribuir a culpa aos presidentes e às eleições, ao elenco ou a algum técnico. Provavelmente, cada um desses fatores teve sua influência na queda da equipe. Restou ao Vasco a oportunidade de se replanejar e, como fez o Corinthians, fazer da Segundona um aprendizado.

Dentro das possibilidades financeiras de um grande clube em péssima situação, o Vasco tem feito contratações à medida de suas necessidades. Destaque para os jogadores que vieram do exterior, para o zagueiro Titi (ex-Internacional) e o lateral Paulo Sérgio (ex-Grêmio). É a tentativa de compensar as saídas de Wagner Diniz e do polivalente Madson. Como substituir Leandro Amaral, eis a questão!

Apesar da opinião de alguns vascaínos, achei importante a dispensa do meia Pedrinho, já que seu bom futebol está restrito a poucos jogos e seu preço mensal é muito alto para a realidade do clube.

É importante também que a diretoria não repita o último ano e faça um planejamento adequado para a temporada inteira. É importante fazer um bom Estadual para manter a seqüência na Copa do Brasil e na série B.

O elenco que estará à disposição do bom técnico Dorival Júnior não deverá ser muito diferente do que se viu em 2008. No entanto, mais importante que a qualidade técnica é a capacidade de se saber trabalhar com as ferramentas disponíveis. E isso é justamente o que o técnico do Vasco parece saber fazer.

A torcida cruzmaltina já chama seu time de “o time da virada”. Agora, mais do que em qualquer outro momento, é hora do Vasco fazer jus ao apelido.

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