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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Promessas e incertezas

Assim como falei do Botafogo há quinze dias e do Flamengo na última semana, hoje dedico meu espaço a outro time carioca. É hora de mudar as cores, falar de outras pessoas. Amigos e amigas, é a hora do Tricolor.

O Fluminense viveu um ano dos mais movimentados de sua história e o psicológico dos jogadores foi fundamental em alguns momentos. Havia um bom time, com entrosamento e jogadores decisivos. Após uma decisão trágica na final da Libertadores, o time desceu ao fundo do poço e só melhorou com a chegada de Renê Simões. Agora, o que fazer?

Todo mundo sabe, o ideal seria manter a base do fim do ano e trazer um ou dois reforços para as posições mais carentes. No entanto, o São Paulo e os times do exterior simplesmente desmontaram o time por completo. Já foram embora Thiago Neves, Thiago Silva, Júnior César, Wahington e, provavelmente, Arouca. De alto nível, apenas Conca ainda deve ficar. Chegando ao Rio, nada de animador até o momento o qual escrevo. Xandão e Mariano são apostas, Leandro Domingues é um jogador de razoável para bom. Nada de milagres.

Faltou um, né? O Jaílton... Sua chegada foi justificada pela diretoria com números de jogos, gols sofridos e faltas cometidas por ele nesse último campeonato. Mas é bom lembrar que ele não é o mais inteligente dos marcadores, fazendo pênaltis bobos e falhando em coberturas. Sua marcação é eficiente? Às vezes. Quer dizer, é uma boa contratação, ao nível do clube? Definitivamente não. Mas pelo valor irrisório que foi pago, vale como opção para a carência de um camisa 5.

Fala-se na chegada de Diguinho (ex-Bota) e Vandinho (Flamengo), que, aí sim, seriam boas contratações. Para os lugares de Arouca e Washington, respectivamente, esses jogadores podem dar conta do recado.

Só vale lembrar, mais uma vez, que o clube perdeu boa parte do elenco e remontá-lo para uma temporada inteira não pode se resumir a dois ou três bons jogadores. Uma vez que eles não possam jogar e o time não terá opções de reposição.

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