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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Campanha pró-Duque

“Todo carioca é um pouco América também...”
“Aquele Bangu de 66 era um timasso!”
“Aquele grande time do Bangu, vice campeão brasileiro de 85”




Falar em um segundo time aqui no Rio de Janeiro é, invariavelmente, cair em uma destas três frases. Bangu e América são times de fácil identificação e simpatia por parte do torcedor carioca, acostumado a vê-los brilhar em campeonatos Estaduais.

Fato é que Bangu e América já não podem mais ofuscar a visão do torcedor, porque simplesmente não são mais o que eram. Não estou dizendo que o torcedor deva abandoná-los, pois isso já nem é mais possível. Eu quero mais é que o torcedor realmente apóie os times pelos quais tem simpatia e eu preciso admitir que os dois citados são queridos ao extremo.

Aliás, é bom deixar claro que eu sou também um dos que simpatizam por estes clubes. Belas camisas, grandes jogadores, hinos consagrados – aliás, há quem diga que o hino do América é plágio da música “Row row row”, de Roy Hodges. Torço pelo sucesso de ambos, sem hipocrisia.

OBS 1: Por alguns minutos parei de escrever este texto para rever, na internet, momentos marcantes destes clubes. É compreensível que eles “puxem” tão forte apego do torcedor do Rio. São clubes que já se misturaram ao dia-a-dia do povo, têm funcionários antigos e o cotidiano de quem mora nas redondezas dos estádios se confunde com a história dos clubes. Como jogou bola o ponta-direita Marinho, do Bangu, na final do Brasileiro de 85!


Mas voltando ao assunto: O que eu quero dizer é que as gerações a partir do final dos anos 80 e início dos anos 90 nunca conheceram uma quinta força do Rio. Eu, particularmente, nas minhas curtas e boas memórias esportivas, não lembro de nenhum grande Bangu, sequer um lendário América. Muito pelo contrário.

De lá para cá, tudo que fizeram foi chegar à finais de turno (quando muito) e, mais recentemente, brigar para não cair para a SEGUNDA DIVISÃO DO RIO. E nem isso conseguiram. Agora, com o América brigando para voltar, muitos olhos se voltam novamente para o estádio Giulite Coutinho, como se nada mais estivesse acontecendo. Volto a dizer: apoio que o torcedor vá e torça em todos os jogos do América.



Mas eu gostaria de informar que, neste momento, há um outro clube do Rio chamando ainda mais atenção, mas que não tem recebido o olhar merecido. Talvez por sua história recente, o Duque de Caxias ainda não tenha convencido o torcedor carioca da sua importância no cenário atual.

Há anos e anos que um quinto time do Rio de Janeiro não disputava a segundona do Brasileiro. Há anos e anos o torcedor do Rio não tinha um outro time para torcer no período pós-estadual. O Rio não tem, há muito tempo, uma Portuguesa Santista – aquele time que tem poucos torcedores, mas uma legião enorme de simpatizantes (mesmo fora do estado de SP) que se orgulham, se decepcionam e acompanham o clube passo-a-passo.

Agora que o Duque de Caxias chegou, ninguém se importa muito. Por que isso? Às vezes me sinto meio maluco de comemorar quando “sai a bolinha” anunciando um gol do Duque. É lógico, eu sou o único. Não vejo ninguém que leve a sério essa coisa de ter um time “alternativo”. E não é nem isso. A gente fala e as pessoas acham que é maluquice; que é passageiro; que só o Bangu e o América têm direito a grandes feitos no posto de 5º time.

Elegi o Caxias como minha Portuguesa. Se todo segundo time precisa de cores vibrantes e um pouco diferentes do seu time de coração, o Caxias é legal até nisso: Azul, branco e laranja! Que outro time grande usa azul e laranja? Ah, pode falar: Maneiríssimo!


O Duque de Caxias, para quem se interessar, já esteve nas cabeças e atualmente está na 17ª colocação – na zona do rebaixamento, de onde pode sair caso vença o ABC, em Natal, na próxima rodada. O time da última partida (vitória por 2X1 contra o Paraná, em casa, com pouco mais de 200 torcedores) foi escalado com: Vinícius; Gustavo, Santiago e Pessanha (Valdanes); Oziel, Leandro Chaves, Roberto Lopes (Bruno Moreno), Juninho e Paulo Rodrigues; Thiago Santos (Tiaguinho) e Edivaldo. Técnico: Rodney Gonçalves.

OBS 2: Pronto. Agora você não tem mais desculpas para se fazer de desentendido.

Só por isso eu escrevi este texto-relato-desabafo-pedido. Para lançar essa campanha pró-Duque de Caxias. Se você não pode ir ao jogo, pelo menos torça de longe. Assista quando possível. Ao menos sorria quando a TV anunciar um gol do Edivaldo - que, por sinal, deve ter mais gols do que Fred, Victor Simões, Pimpão e Josiel juntos. Entre em http://www.souduque.com.br/ e veja que lá estão ex-jogadores do seu time. Se hoje o Madson é o camisa 10 do Santos, há um ano e meio atrás ele estava na baixada fluminense (esquecido pelo Vasco).


O vídeo acima mostra os 4 gols de Edivaldo na goleada sobre o América-RN


Não vou pedir para que você escreva coisas em seu Orkut e Messenger; essas campanhas não costumam vingar. A coisa é mais psicológica mesmo. E Por que não?

Um comentário:

301 disse...

O Duque vai subiiir!
Junto dele o Figueira, a Lusa e mais um qualquer!