sábado, 15 de agosto de 2009
A trilogia de sábado
CAPÍTULO 1 - O JOGO
Após tanta campanha e empolgação de minha parte, o Duque de Caxias teve sua sequência de três vitórias interrompidas. Tudo bem, não voltou ao Z-4. Mas, na boa, a zaga deste time é uma mãe!
Confesso que não vi o jogo todo, pois ficava trocando de canal para ver um pouco do Vasco. Aliás, vi apenas pedaços. A bola rolava num campo horrível em Edson Passos, a equipe jogava mal e sofria nas descidas do time do Figueirense. Além do meia Fernandes(que facilidade tem esse menino pra chutar!), o destaque do jogo era ninguém menos do que...
Tã-tã-tã-tããã...
EGÍDIO.Sim, esse mesmo. É, ele. Pode acreditar.
Acho que eu não preciso mais dizer nada sobre o jogo em si. Preciso?
CAPÍTULO 2 - O AUGE (ou seria declínio?)
Eu assistia aos jogos com a intenção clara de ter o que dizer em meu twitter recém-criado (@deletranabola). Toda rede social é assim no início: você acha tudo lindo, quer fazer bonito pra todo mundo ver. Mas é claro, não deixei de lado a minha campanha lançada há 3 posts atrás. Por isso, estava eu na sala, com sorvete e controle remoto à mão, para assistir às bolas que rolavam nos canais 19 (Globo) e 123 (PFC).
Na procura do que escrever em meu mini-blog, me deparo com a impossibilidade de postar escalações de jogos. Muitos caracteres. Resolvo, então, deixar minhas apostas e me dar por satisfeito até que eu pudesse dizer algo legal sobre os jogos quando já estivessem terminados. E já estava eu longe da sala e do sorvete, ouvindo a TV do quarto enquanto me arrumava para sair de casa. Aí disse o narrador Guto Nejaim: "Divulgados público e renda do jogo".
Parei tudo. Eu sabia que o Caxias não atraía mais do que algumas famílias para o estádio. No jogo contra o Juventude, por exemplo, menos de 300 pessoas compareceram. E eu sabia também que o número de hoje não seria muito maior que isso. Mas leia o que eu ouvi, estático, com a roupa vestida pela metade:
"75 torcedores pagantes
125 torcedores presentes
980 reais, a renda"
Bom lembrar, a torcida do Figueira veio sim ao jogo.
Gente, o que é isso? Isso não é Segundona do Carioca (até porque se fosse, e se o América estivesse em campo, a história seria outra. Tem Romário, né?), é Brasileiro. Mas não justifica. Nem de longe. A equipe não faz uma campanha ruim de todo, ainda mais se você considerar que é um time novo. Debutante. Fora do Z-4, ganhou de times grandes, vinha de três vitórias seguidas. Hoje era a estreia do Tony, que até pouco tempo era do Botafogo.
Nessas horas eu descubro que poucas pessoas leram meu texto. Ou leram e não levaram a sério. E se levaram a sério, fizeram como eu: torceram de casa. A energia positiva vai ter que ser mais forte, tal e qual tem que ser o sistema defensivo - que nojo! Tomando gols bizarros e só ficando por isso mesmo porque o atacante do Figueira era o Paulo Sérgio (sim, esse mesmo. É, ele. Amigo do Egídio, iisso!)
P.S: Não está fora dos meus planos ir a jogos do Duque e vou fazer um esforcinho pra conseguir a camisa deles. É maneira, essa branca. Quem quiser me acompanhar nessa aventura com cara de furada, é só levantar a mão. o/ Pra quem já pagou para assistir Tigres do Brasil X Bonsucesso no estádio do Serrano(Petrópolis), um jogo da Segundona é luxo. É ou não é? Ah, eu quero achar uma camisa do Bangu também, só por causa do Marinho.
CAPÍTULO 3 - O FIM
Eu não tenho muita ideia do que possa acontecer daqui pra frente. O Vasco a gente sabe que vai voltar, mas e o resto? Na boa, eu não tenho A MENOR ideia. O Fluminense tá começando (timidamente) a se mexer. O Flamengo é a eterna inconstância. O Botafogo é aquela "água de salsicha", que simplesmente está ali, fazendo seu papel. Fica ali na dele, bonitinho, mas não chega a lugar nenhum no fim das contas. E o Duque a gente deixa pros próximos capítulos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário